A necessidade de conteúdos e serviços de banda larga tem vindo a crescer nos últimos anos, e prevê-se que por volta de 2020 as taxas de transmissão de dados a partir de sistemas sem fios ultrapassem as várias dezenas de gigabits por segundo. As tecnologias utilizadas atualmente não conseguem suportar estas necessidades, e por isso é necessário desenvolver novas plataformas tecnológicas eficientes que permitam uma transmissão de dados ultrarrápida integrada com rede de fibra ótica.

Liderado pela Universidade de Glasgow na Escócia, este projeto reúne universidades, institutos e empresas do Reino Unido, França, Alemanha e Portugal que juntos irão explorar o potencial do díodo de túnel ressonante (em inglês: resonant-tunneling-diode, ou RTD) para criar comunicações sem fios de banda ultra-larga.

Além da Universidade de Glasgow e do INESC TEC, representado pelo Centro de Telecomunicações e Multimédia (CTM), o consórcio conta ainda com a Universidade do Algarve, a Technische Universität Braunschweig, a Vivid Components Ltd, a Alcatel-Lucent Deutschland AG, a Optocap Ltd, a IQE Silicon Compounds Ltd, o III-V Lab, a Compound Semiconductor Technologies Global Ltd, e o Commissariat a L’Energie Atomique et aux Energies Alternatives.

A equipa do CTM envolvida no projeto é composta por Luís Pessoa, Henrique Salgado e Vítor Grade Tavares. O iBROW conta com um orçamento de quatro milhões de euros no âmbito do programa europeu H2020.

Os investigadores com ligação ao INESC TEC referidos nesta notícia têm vínculo às seguintes entidades parceiras: FEUP e INESC Porto.