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São veleiros, são robôs e vão invadir o Rio Lima em setembro (Expresso)

Há três participantes portugueses no Campeonato do Mundo de Veleiros Robóticos, em Viana do Castelo, à procura da vitória, mas também de novos meios para vigiar os oceanos.

Chama-se World Robotic Sailing Championship (WRSC) ou Campeonato do Mundo de Veleiros Robóticos, o que significa que é uma prova para veleiros 100% autónomos, equipados com aplicações inovadoras na área da robótica, tem três concorrentes lusos e vai invadir o Rio Lima, frente a Viana do Castelo, de 5 a 10 de setembro.

O evento, organizado pela Faculdade de Engenharia da Universidade do Porto (FEUP) e pelo Instituto de Engenharia de Sistemas e Computadores, Tecnologia e Ciência (INESC TEC) tem um dia consagrado aos treinos, quatro dias dedicados a provas e, depois da competição, abre as portas à ciência, com uma conferência em que serão apresentados trabalhos científicos sobre embarcações à vela robóticas.

“Queremos mostrar, com este evento, a importância que os veleiros robóticos têm no contexto da monitorização do oceano, quer em ações de vigilância costeira quer pela capacidade que oferecem em termos de recolha de dados oceanográficos”, explica José Carlos Alves, professor da FEUP e investigador do Centro de Robótica e Sistemas Autónomos do INESC TEC.

Ao todo, participam no evento 50 pessoas de nove países - Portugal, Espanha, França, Inglaterra, Finlândia, Estados Unidos, Japão, Nova Zelândia e China — com robôs que podem ter até 4 metros de comprimento e usam exclusivamente a força do vento como propulsão.

Portugal, além de organizar a prova, participa com grupos da Universidade Nova de Lisboa, Escola Naval da Marinha/CINAV e FEUP/INESC TEC.

No caso dos organizadores do WRSC (FEUP /INESC TEC), competem com o veleiro FAST, que já venceu esta prova de barcos robóticos em 2012, no País de Gales.

E como é o FAST? “É uma embarcação autónoma e não tripulada que conta com um pequeno computador, responsável por fazer com que o FAST veleje autonomamente, e com pequenos motores elétricos para manobrar o leme e orientar as velas. Já a energia elétrica é assegurada por um painel solar e armazenada em baterias que possibilitam a operação do veleiro durante longos períodos de tempo", explicam.

Expresso, 29 de julho de 2016

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