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INESC TEC inicia projeto tecnológico e científico StrongMar (BIT Magazine)

Já arrancou o novo projeto de capacitação tecnológica e científica StrongMar, liderado pelo INESC TEC – Instituto de Engenharia de Sistemas e Computadores, Tecnologia e Ciência. Tal como o nome indica, é um dos vários projetos que estão a decorrer na área das tecnologias para o mar.

O StrongMar é dedicado aos recursos humanos, uma vertente que vem complementar as iniciativas dedicadas ao hardware e software voltados para o sector marítimo. Este projeto irá capacitar um grupo de investigação nacional, com a colaboração de parceiros estrangeiros de topo – Universitat de Girona, University of Aberdeen, Heriot-Watt University e a NATO Science & Technology Organization – e do CINTAL (Centro de Investigação Tecnológica do Algarve).

“Aumentar as qualificações dos recursos humanos de investigadores portugueses ou a trabalhar em Portugal, aumentar o potencial científico e tecnológico de Portugal, o investimento em I&D nacional, através da captação de financiamento europeus, ou contribuir para a exploração sustentável do potencial científico, tecnológico e económico do Mar são alguns dos objetivos do StrongMar”, explica Eduardo Silva, coordenador do Centro de Robótica e Sistemas Autónomos do INESC TEC e professor adjunto no Instituto Superior de Engenharia do Porto (ISEP).

Será um contributo precioso numa altura em que decorrem 18 projetos dedicados ao mar com um financiamento global de 60 milhões de euros – dos quais 11 milhões provêm do INESC TEC. O instituto pretende “ter um papel de destaque” na Extensão da Plataforma Continental portuguesa, aum pedido que está  em análise na ONU. Se for concedida, esta extensão fará com que a área do país cresça até aos 4 milhões de km2. Isto representa crescer mais de 40 vezes quando usamos por referência a área de Portugal.

“O INESC TEC está consciente do impacto que a aceitação pode trazer a Portugal, por isso, está a desenvolver sistemas (metodologias, software e hardware) capazes de satisfazer as necessidades do país na área do mar nos próximos anos”, afirma a instituição. Estima-se que sejam desenvolvidos entre 10 a 12 protótipos para este sector até 2018.

Dos 18 projetos a decorrer, cinco são europeus de Investigação e Desenvolvimento (I&D), seis são nacionais de I&D, quatro são financiados pelo programa EEA Grants e três são projetos de capacitação científica ou de infraestrutura. O INESC TEC participa ainda em três redes de colaboração da área, europeias ou nacionais.

BIT Magazine, 23 de maio de 2016

 
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