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INESC cria projeto para aumentar a qualificação de investigadores (Rádio Nova)

O Instituto de Engenharia de Sistemas e Computadores, Tecnologia e Ciência (INESC TEC), do Porto, lidera um projeto para qualificar um grupo de investigadores, orientado principalmente para a investigação marítima, com o objetivo de melhorar o desempenho nesta área.

Com o StrongMar pretende-se também "aumentar o potencial científico e tecnológico de Portugal" e o "investimento em investigação e desenvolvimento nacional", bem como contribuir para a exploração sustentável do mar, segundo um comunicado a que a Lusa teve hoje acesso.

No projeto participam a Universidade de Girona, em Espanha, as universidades de Aberdeen e Heriot-Watt, na Escócia, a NATO - Science & Technology Organization e o Centro de Investigação Tecnológica do Algarve - CINTAL.

Este é um dos 18 projetos em que o INESC TEC está envolvido, que representam cerca de 60 milhões de euros, com o objetivo de desenvolver sistemas e tecnologias para o mar, até 2018.

O instituto tem trabalhado na criação de protótipos neste setor, com o intuito de estabelecer um polo de competências tecnológicas em Portugal, orientadas "especialmente para o mar profundo".

Outra das finalidades destes trabalhos é contribuir para a extensão da plataforma continental nacional, pedido que se encontra em análise na Organização das Nações Unidas (ONU).

Caso seja aceite, a extensão "vai fazer com que a área do país cresça até aos quatro milhões de quilómetros quadrados, o que representa crescer mais de 40 vezes quando usamos por referência a atual área de Portugal", lê-se no documento.

A nível europeu, o instituto está envolvido em cinco projetos, destinados à exploração subaquática de minas terrestres, à criação de robôs autónomos para exploração de minas inundadas e ao desenvolvimento de robôs para melhorar a eficácia da segurança nas fronteiras europeias.

Esses projetos destinam-se ainda à criação de robôs para apoio em ações de busca e salvamento em caso de grandes catástrofes, à identificação de oportunidades de negócio na área do mar e ao desenvolvimento de ações que potenciem a colaboração e sinergias tecnológicas entre o mar e o espaço.

O instituto está a desenvolver seis projetos nacionais, orientados para a criação da "primeira plataforma robótica submarina de águas profundas em Portugal", de sensores para exploração no mar profundo e subfundo do mar e para a monitorização e seguimento de solhas no oceano.

Outros dos projetos nacionais destinam-se à gestão de processos portuários de forma integrada, à criação de sistemas de calibração para aquacultura e de uma Participa também em projetos financiados pelo programa EEA Grants, que buscam a mobilização de plataformas robóticas por longos períodos de tempo em localizações oceânicas remotas e a criação de um protótipo para monitorização oceânica.

Conseguir acesso à internet a mais de 100 quilómetros da costa e a gerir os dados ao nível da biodiversidade em montanhas submarinas em Portugal são outros dos objetivos dessas investigações.

O INESC TEC colabora ainda em três projetos de capacitação científica, sendo um deles o StrongMar, e está presente em quatro redes de colaboração, "em que o mar assume um papel importante".

Rádio Nova, 24 de maio de 2016

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