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Extração de metais no fundo do mar (Jornal da Economia do Mar)

No quadro da exploração dos recursos minerais e energéticos marinhos, Portugal adquire cada vez mais relevância. Descobertas recentes e muito mar para explorar são um poderoso atrativo. Resta saber aproveitar as oportunidades.

Cerca de 25 a 30% da produção mundial de metais é consumida na Europa, "enquanto a extração de metais na União Europeia (UE) representa apenas 3% da produção mundial", refere o site do INESC TEC. Ali se refere também que a Europa importa anualmente cerca de 200 milhões de toneladas de minérios. Citando o investigaor Eduardo Silva, envolvido no projeto !VAMOSi, o site refere que "a Europa tem exercido atividade mineira ao longo dos anos, mas as zonas mais profundas continuam por explorar". Citando o mesmo investigador acrescenta-se que "o valor dos recursos minerais por explorar na Europa a uma profundidade entre os 500 e os mil metros é de cerca de 100 mil milhões de euros.". De acordo com Eduardo Silva, "a Europa depende do exterior em cerca de 74 por cento em relação ao cobre, em 86 por cento quanto ao níquel e em 100 por cento quanto a minerais como antimônio, cobalto ou tungsténio, entre muitos outros". Por esse motivo, a UE tem um enorme interesse em apostar na indústria mineira com o propósito de identificar novas fontes de recursos, até porque já terá esgotado as suas reservas minerais em terra. Nesse sentido, a UE definiu três focos de exploração de jazigos minerais: no Ártico (por explorar), em mineas muito profundas em terra (1500 a 2000 metros de profundidade) e no fundo do mar.

Fernando Barrigas, professor da Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa, recorda que há alguns anos "uma equipa japonesaq publicou na revista Nature um artigo demonstrando que os sendimentos ds fundos do oceano Pacífico estão carregados de terras raras", um elemento muito cobiçado por várias indústrias de valor acrescentado, como é o caso da eletrónica.

Jornal da Economia do Mar, 1 de maio de 2015

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