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AgroInov (Vida Rural)

A inovação foi transversal a todos os expositores do certame, porém o Pavilhão Agrolnov constituiu o palco privilegiado para a mostra das tecnologias mais futuristas, entre as quais um drone equipado para pulverização de parcelas agrícolas; robots para diagnóstico do estado da vinha e realização de operações culturais; sistemas de Rega de Taxa Variável e controlo de pivots à distância, entre outros.

O AgroInov resultou de uma parceria entre a Agroglobal e o Instituto Nacional de Investigação Agrária e Veterinária (INIAV). Foi neste Pavilhão que se realizou no dia 9 de setembro, na presença do ministro da Agricultura, a assinatura de um protocolo de cooperação entre o INIAV e o INESC TEC - Instituto de Engenharia de Sistemas e Computadores, Tecnologia e Ciência, para realização de projetos de investigação e inovação e consultoria avançada.

O INESC TEC aproveitou a feira precisamente para apresentar duas plataformas robóticas desenvolvidas para combater pragas e doenças em terrenos agrícolas de forma eficiente em termos ecológicos e económicos.

O investigador Filipe Neves dos Santos explicou à VIDA RURAL que "o grupo de Robótica existe há 15 anos e na área agrícola, definiu três áreas de atuação: agricultura de encosta, principalmente vitivinicultura; floresta e recolha de biomassa; e culturas protegidas". No âmbito da agricultura de encosta foram identificadas quatro etapas: "monitorização, pulverização de precisão, poda e colheita seletiva".

Assim, a primeira plataforma desenvolvida cumpre vários objetivos: monitorização, ter um custo abaixo de 5000 euros, mover-se de forma autónoma e segura, e fazer monitorização contínua. "Este robô, que nós vemos como uma 'mula de transporte de sensores', tem câmaras multiespectrais que fazem mapas de NDVI e pode ter também sensores de condutividade do solo, bem como ativar sensores que estejam instalados no terreno à sua passagem", adianta o investigador. Os dados recolhidos vão para a cloud e "vão alimentar um sistema de apoio à decisão do agricultor".

A segunda já é uma plataforma robótica de atuação que pode usar os sensores para a pulverização de precisão, por exemplo, pois inclui "um sensor Lidar, com tecnologia laser para a perceção do ambiente, uma câmara RGB, de imagem com profundidade, e também câmaras multiespectrais".

Vida Rural, 1 de outubro de 2016

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