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AgroGlobal 2016 - Ajudámos a projetar a imagem de pujança e dinamismo da nossa agricultura (A Voz do Campo)

O Pavilhão AgroInov foi sem dúvida um dos locais mais procurados da Agroglobal 2016, que decorreu em Valada do Ribatejo no início de setembro, enquanto palco privilegiado para a mostra das tecnologias mais futuristas.

Resultou de uma parceria entre a Agroglobal e o Instituto Nacional de Investigação Agrária e Veterinária (INIAV) e foi nesse pavilhão que no dia 9 de setembro, na presença do Ministro da Agricultura, se realizou a assinatura de um protocolo de cooperação entre o INIAV e o INESC TEC - Instituto de Engenharia de Sistemas e Computadores, Tecnologia e Ciência, para realização de projetos de investigação e inovação e consultoria avançada.

O Ministro que participou num dos inúmeros debates que ao longo do evento foram enchendo os dois auditórios montados na feira. Concretamente no debate sobre a PAC pós 2020 e o acordo de Parceria Transatlântica de Comércio e Investimento (TTIP), Capoulas Santos deixou a ideia de que o modelo da PAC adotado em 2014 não será suscetível de grandes alterações. Obviamente que haverá reajustamentos porque há novas realidades a ter em conta (refugiados, questões de segurança ...) e o envelope financeiro não será muito maior. As primeiras reflexões apontam para uma PAC amiga do ambiente e virada para a sustentabilidade.

Já sobre o acordo comercial bilateral entre EUA e União Europeia o governante deixou claro que o entendimento entre ambas as partes é indispensável. “Genericamente este acordo é benéfico para Portugal, no setor hortofrutícola, para o azeite, vinho e produtos transformados. A abertura daquele mercado será vantajoso, embora implique um impacto negativo noutros setores como a carne de bovino”.

Atividade constante promovida pelas empresas expositoras

Fora dos auditórios a atividade foi constante devido à forma dinâmica com que as mais de 280 empresas expositoras organizaram a sua participação. Campos de demonstração onde as principais empresas de sementes, agroquímicos, fertilizantes, rega, alfaias e máquinas agrícolas apresentaram resultados concretos sobre o efeito destes fatores de produção nas culturas. A introdução de novas culturas, como o amendoal, a floresta e os pequenos frutos, além das já habituais milho, tomate indústria, batata, girassol, forragens, olival e vinha, representaram mais um passo na evolução do projeto Agroglobal.

Os campos dedicados ao trabalho de tratores e máquinas agrícolas atraíram um grande número de visitantes, que puderam Agroglobal em balanço “Ajudámos a projetar a imagem de pujança e dinamismo da nossa agricultura” ver e experimentar os últimos modelos das marcas líderes de mercado.

Na hora de fazer balanços e falando em nome da organização, Joaquim Pedro Torres acredita que nesta edição da Agroglobal se partilhou com o país o melhor que se faz na nossa agricultura, porque a evolução dos fatores de produção, equipamentos e conhecimento é decisiva para não se perder a batalha da competitividade. Considera que os objetivos foram atingidos e termina dizendo: “ajudámos a projetar a imagem de dinamismo e pujança da nossa agricultura e reunimos num mesmo espaço os principais players do mercado agrícola para discutir os desafios e pensar as soluções da agricultura de amanhã. Julgamos que a missão foi cumprida”.

A Voz do Campo, 1 de outubro de 2016

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