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Évora, a primeira cidade inteligente (StartUp Mag)

Em pleno século XXI, o mundo procura novas formas de reduzir o consumo energético. Mas, no Alentejo, uma cidade histórica e descobriu o segredo contra o desperdício de energia. Das habitações aos estabelecimentos comerciais e edifícios públicos, o consumo elétrico por estimativa é coisa do passado.

Aqui, qualquer cidadão pode saber exatamente e em tempo real quanta energia consome. Eis Évora, a primeira 'cidade inteligente'. A capital alentejana é a primeira metrópole ibérica a testar uma nova forma de conceber a distribuição e produção de eletricidade. O projeto foi criado pela EDP Distribuição que criou o conceito Inovcity da cidade inteligente e desenvolveu o projeto de redes inteligente InovGrid em 2007. Évora foi escolhida para ser pioneira do conceito e estrear o projeto.

Em 2007, a EDP Distribuição iniciou o desenvolvimento de um projeto pioneiro a nível europeu, que revoluciona as redes e a sua forma de interação com os consumidores, o InovGrid. O objetivo é caminhar para um sistema elétrico de distribuição inteligente, centrado na telegestão da energia. Com o intuito de transformar as cidades em espaços inovadores e inteligentes, o projeto do InovCity foi lançado no terreno alentejano pela EDP Distribuição, em 2010, com o apoio da EDP Inovação + Lógica INESC TEC + Efacec + Janz + Contar.

O primeiro passo centrava-se na automação da gestão das redes elétricas, tornando-as capazes de controlar e gerir o estado da rede de distribuição, reduzir os custos de operação, promover a eficiência energética e a sustentabilidade ambiental, dando ao cliente ferramentas que lhe permitem ter uni controlo diário dos seus consumos e, por fim, potenciar a penetração das energias renováveis. As 'cidades inteligentes' caracterizam-se pelo uso de 'redes elétricas inteligentes, em que a tecnologia digital permite resolver problemas das redes tradicionais, com vantagens a diversos níveis. Começando nos espaços públicos, a substituição de luminárias tradicionais por luminárias de tecnologia LED permitem uma redução de 40% a 50% no consumo de eletricidade. A tecnologia LED é também utilizada nos semáforos de gestão de tráfego, permitindo uma poupança de energia de cerca de 80% face às lâmpadas incandescentes.

Este conceito permite, por exemplo, a regulação da iluminação em função das necessidades e condições naturais de luminosidade. Ou seja, com o entardecer, a iluminação ativa-se e aumenta progressivamente a sua intensidade, evitando assim consumos desnecessários. A partir das duas até às cinco da manhã, Évora começa a diminuir a intensidade luminosa, mas mantendo as condições mínimas de segurança. A cidade adotou sistemas de controlo dinâmicos, que fazem a gestão do fluxo luminoso em função da presença rodoviária ou humana, do estado da luminosidade ambiente e das condições ambientais.

Desta forma, a rede inteligente de energia (SmartGrid) torna Évora, e pretende tornar Portugal, mais eficientes já que otimiza sistemas de energia, reduz emissões de CO2 e utiliza menos recursos fósseis.

Mais cinco cidades e duas ilhas portuguesas seguiram os passos de Évora e receberam o InovGrid. Lamego, Guimarães, São João da Madeira, Batalha, Alcochete, Marinha Grande e Ilhas Barreira (no Algarve).

StartUP Mag, 1 de maio de 2016

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