O consórcio vencedor é liderado pela norueguesa Det Norske Veritas e inclui a também norueguesa DNV GL, o INESC Porto e a Deloitte.

Em comunicado, o gabinete do secretário de Estado da Energia, Jorge Seguro Sanches, refere que a adjudicação da realização deste estudo, que inclui o Instituto de Engenharia de Sistemas e Computadores, Tecnologia e Ciência (INESC TEC) e a Deloitte, "resulta de uma decisão conjunta dos Governos de Portugal e do reino de Marrocos".

Avaliar o potencial técnico e económico deste projeto", é o que se pretende com o projeto de estudo da interligação elétrica entre Portugal e Marrocos, que deverá custar 185 mil euros, de acordo com informação disponibilizada na página online da ONEE -Branche Electricité, uma operadora do setor elétrico marroquino.

A tutela indica ainda que, numa primeira fase, este projeto irá permitir a Portugal "potenciar a exportação de energia renovável e, em simultâneo, garantir flexibilidade e segurança de abastecimento e reforçar a competitividade da economia nacional.

A ligação física entre os dois países é uma medida considerada estratégica para Portugal, representando um efetivo estreitar de relações e uma aproximação entre os dois povos e os dois continentes", salienta o secretário de Estado da Energia, citado na nota enviada à comuncação social.

Para o governante, fazer a interligação elétrica entre Portugal e Marrocos irá "solidificar a aposta efetuada nas energias renováveis ao longo dos últimos anos", sendo este "um objetivo prioritário da política energética" do Governo.

TVI 24, 2 de janeiro de 2017