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Soluções inovadoras para empresas? A Universidade do Porto dá uma ajuda (TSF)
O nome é longo e complicado, mas o FABTEC quer ser tudo menos isto. O Laboratório de Processos e Tecnologias para Sistemas Avançados de Produção nasceu no Porto para dar a mão às empresas industriais.
A TSF juntou à mesma de reuniões, as duas partes interessadas nesta receita, que mistura negócios e conhecimento, conversando com um empresário e com um dos coordenadores do FABTEC, justifica a necessidade, cada vez maior, de interligação entre estes dois mundos devido a uma mudança de paradigma. O produtor deixou de comandar as escolhas do consumidor. Agora é este quem manda. Américo Azevedo, coordenador cientÃfico do FABTEC, explica que "antes o produtor ditava as regras, hoje em dia são os consumidores que fazem exigências".
As empresas vêm-se, assim, obrigadas a lidar com uma realidade de pressão constante por terem "de apresentar produtos de forma mais rápida e eficiente".
É aqui que entra o FABTEC, a sigla que designa o novo Laboratório de Processos e Tecnologias para Sistemas Avançados de Produção (FABTEC). Aqui as empresas, sobretudo da área industrial, encontram respostas multidisciplinares para soluções inovadoras na área da produção. O FABTEC é uma iniciativa conjunta da Faculdade de Engenharia do Porto, do INESC TEC(Instituto de Engenharia e Sistemas e Computadores, Tecnologia e Ciência) e do INEGI(Instituto de Ciência e Inovação em Engenharia Mecânica e Industrial. Américo Azevedo, refere que na prática, este laboratório, pretende ser acima de tudo "um facilitador".
A conversa com Américo Azevedo decorre na JPM, empresa de sistemas de automação e de equipamentos industriais, que existe desde 1994, em Vale de Cambra. Desde muito cedo, a empresa percebeu que o conhecimento cientÃfico é uma fonte de inovação, como sintetiza Miguel Henriques, administrador executivo. É que apesar de se tratar de dois mundos com caracterÃsticas diferentes, universidades e empresas podem e devem coexistir. Na opinião de Miguel Henriques, o FABTEC só vem facilitar a interação.
Com o novo laboratório, nascido na Universidade do Porto, Miguel Henriques está a trabalhar na melhoria do sistema de paletização, que se pretende mais rápido e eficiente. Dentro de um ano e meio, a parceria entre o FABTEC e a JPM deve dar frutos e o processo estará concluÃdo.
Criar riqueza aliada ao desenvolvimento tecnológico numa época marcada pela produção avançada de valor acrescentado. O coordenador cientÃfico do FABTEC diz que a união de forças na área do conhecimento é a resposta mais adequada. Daà que o FABTEC proporcione uma mão cheia de vantagens. Desde logo a de proporcionar um ambiente similar à realidade. Acontece na Fábrica de Aprendizagem, onde alunos e professores, e empresários podem explorar nos bastidores o mundo cá favorecer a interligação entre projetos, dos mais tradicionais aos mais tecnológicos, porque aqui, garante Américo Azevedo, não há ideias feitas.
Respostas rápidas, integração de tecnologias, processos avançados de fabrico, soluções avançadas. A partir de agora o FABTEC pode dar uma ajuda.