No início do evento, o INESC TEC e o CIIMAR fizeram um enquadramento estratégico da aquacultura nas instituições de I&D. De seguida, o Secretário-geral da Associação Portuguesa de Aquacultores (APA), Fernando Gonçalves, falou do setor aquícola nacional e seu potencial.

Ao longo do dia foram abordadas quatro temáticas diferentes, são elas: a produção de ostras, a nutrição e produção de peixe, as tecnologias de suporte à monitorização e produção aquícola e o processamento e transformação. As oportunidades e alguns (novos) mecanismos de financiamento disponíveis neste setor foram debatidas numa mesa redonda no workshop, que contou com a participação de agentes ligados a mecanismos de financiamento, representantes de associações e empresas do sector bem como representantes do sistema científico e tecnológico nacional.

Em 2014 o setor da aquacultura teve uma produção nacional de cerca de 12 mil toneladas. Com os novos licenciamentos, é possível elevar o potencial produtivo para as 40 mil toneladas nos próximos anos – essa produção depende da implementação e da produtividade das instalações.    

 “Há um interesse crescente e positivo atual à volta da aquacultura, mas é necessário continuar a criar confiança e promover a articulação entre os vários parceiros que estão direta e indiretamente ligados à aquacultura de forma a aumentarmos a produtividade e a competitividade de toda a cadeia de produção de valor.”, afirma Carlos Pinho, investigador e responsável pela área de Aquacultura do INESC TEC.

O investigador com ligação ao INESC TEC referido nesta notícia tem vínculo à seguinte entidade parceira: INESC TEC.

INESC TEC, junho de 2015