A cerimónia, que teve lugar no Grande Auditório da Faculdade de Engenharia da Universidade do Porto (FEUP), contou com a presença de muitas individualidades, além de um grande número de colaboradores do INESC TEC e teve, no palco, a presença de Sebastião Feyo de Azevedo, Reitor da Universidade do Porto (UP), de João Falcão e Cunha, Diretor da FEUP, de Amílcar Falcão, vice-Reitor da Universidade de Coimbra, e Arlindo Oliveira, presidente do IST —que representavam, também, respetivamente, dos Reitores da Universidade de Coimbra e da Universidade de Lisboa—,  de  Abílio Ancã Henriques  e Pedro Guedes de Oliveira, ambos membros da Comissão Executiva do Conselho de Diretores do INESC. 

Coube João Falcão e Cunha, como anfitrião, dar as boas vindas a todos os presentes, referindo o papel do INESC, recordando a sua própria passagem, pela instituição, nos anos 90.

Seguidamente, e apesar de não ter estado presente fisicamente na sessão, José Tribolet, Presidente do INESC, deixou uma mensagem na qual destacou que «este lançamento reveste um significado muito particular». Numa intervenção direcionada para o futuro do INESC, respetivos desafios e oportunidades, o professor aproveitou a oportunidade para fazer uma reflexão sobre o papel das pessoas nas organizações, neste caso em particular, no INESC, destacando a importância que instituições não estatais têm no País. "O modelo INESC, instituição privada sem fins lucrativos dedicada a atividades de investigação e desenvolvimento, veio alargar o espaço de intervenção dentro da camisa de forças da máquina estatal". Terminando com um apelo, o Presidente do INESC dirigiu-se aos mais jovens, pedindo para deixar "aos filhos um tecido social mais rico". "Tomem conta da casa", concluiu.

Como coordenador da obra, Pedro Guedes de Oliveira, que foi o primeiro presidente do INESC Porto, fez uma breve apresentação do conteúdo do livro, agradecendo todos os contributos que chegaram de vários locais e organizações e levando os participantes a fazer uma viagem pela história do INESC, desde a sua criação até aos dias de hoje, permitindo recordar figuras e momentos essenciais no progresso do instituto. Assinalou a participação que o INESC teve na Ciência em Portugal durante estes 35 anos, lembrando a importância da investigação nacional para o progresso do País e concluiu, dizendo “que a capacidade de manter o foco, de perseverar, de deixar para trás diferenças menores para convergir no que é relevante, de competir com a consciência de que a força de cada um de nós reforça os restantes, afinal, a grande lição que nos deixou José Mariano Gago, que faz com que a Ciência seja uma das histórias de maior sucesso no Portugal moderno”.

Finalmente, Sebastião Feyo de Azevedo, Reitor da UP, encerrou a sessão com uma referência importante ao papel do INESC e das instituições congéneres, quer nas vertentes científica quer de transferência de tecnologia e, em particular, ao que o INESC TEC, descendente direto do INESC, no Porto, tem vindo a conseguir.