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Estudantes do secundário escolhem o INESC TEC para estágio sobre empreendedorismo

Foi à descoberta de um lado empreendedor que quatro alunos do ensino secundário chegaram ao INESC TEC, escolhidos de uma série de candidatos a nível nacional, ao abrigo do programa Ciência Viva no Laboratório - Ocupação Científica de Jovens nas Férias (OCJF).

Entre os dias 3 e 7 de julho, Beatriz Filipe (Beja), David Gomes (Vila Nova de Gaia), Mariana Alves (Lisboa) e Pedro Monteiro (Porto), a frequentar entre os 11º e 12º anos de escolaridade na área das Ciências e Tecnologias, tiveram a oportunidade de estar em contacto com o trabalho que é desenvolvido no INESC TEC, com o objetivo de se aproximarem da realidade da investigação científica e tecnológica.

Além de ter como objetivo apoiar o ensino experimental, interativo, prático e hands on da ciência e da tecnologia, este programa visa despertar nos jovens curiosidade pelas áreas científicas e sensibilizá-los para as oportunidades e os desafios do empreendedorismo científico e tecnológico. Foi também nesse sentido que durante o estágio tiveram de desenvolver um miniplano de negócio e apresentá-lo a um painel de jurados do INESC TEC, como se de uma situação real se tratasse.

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O início do programa

No primeiro dia, depois de uma breve apresentação sobre o INESC TEC, bem como uma visita guiada ao edifício principal, a monitora do grupo, Raquel Pestana Henriques, arrancou ainda de manhã com as atividades na oficina sobre empreendedorismo, ciência e tecnologia. A tarde foi preenchida por visita a duas spin-offs do INESC TEC: a MitMyNid (plataformas de negócio logístico interoperáveis, para serviços colaborativos logísticos na área marítima), na pessoa de Rui Barros, co-fundador e executive officer da empresa, e a LTP Labs (metodologias de base analítica para fornecer serviços de consultoria de gestão a empresas), com orientação de Teresa Aguiar, investigadora no CEGI (Centro de Engenharia e Gestão Industrial) do INESC TEC e manager na empresa.

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A presença do CLIP

O segundo dia do estágio foi passado inteiramente no Centro de Fotónica Aplicada (CAP) do INESC TEC, no qual os alunos vestiram a pele de verdadeiros cientistas, ao contactarem diretamente com tecnologias de fibra ótica, acompanhados pela investigadora Susana Silva. Neste dia, o grupo teve ainda a companhia de dois alunos do CLIP - The Oporto International School, numa iniciativa prática promovida pela escola, em que Pedro Silva e Paula Corredor foram escolhidos para concluírem um estágio de dois dias no INESC TEC. 

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Como fazer um plano de negócios

Quarta-feira, terceiro dia de atividades, foi quando todos os alunos tiveram contacto com outras áreas de investigação do INESC TEC que, de alguma forma, se relacionam com os trabalhos a desenvolver ao longo do estágio. Andreia Passos deu a conhecer o CITE – Centro para a Inovação, Tecnologia e Empreendedorismo, António Correia Alves apresentou o CESE – Centro de Engenharia de Sistemas Empresariais, e o CPES – Centro de Sistemas de Energia foi representado por Bernardo Silva, que de seguida levou o primeiro grupo a visitar o Laboratório de Redes Elétricas Inteligentes e Veículos Elétricos. Durante a tarde, esta equipa foi organizada e arrancaram os trabalhos para a elaboração do miniplano de negócios.

Por sua vez, os estudantes do CLIP terminaram nessa tarde o seu período de estágio, com uma passagem pelo Laboratório de Realidade Virtual do INESC TEC, localizado na Faculdade de Engenharia da Universidade do Porto, onde puderam conhecer e experimentar novas tecnologias virtuais, com apresentação de Rui Nóbrega, investigador do Centro de Sistemas de Informação e de Computação Gráfica (CSIG).

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O pitch final

Depois de passarem a quinta-feira completamente dedicados ao projeto final, foi no último dia de estágio que os alunos apresentaram o seu miniplano de negócios, perante um painel de avaliadores com experiência em gestão de empresas e criação de startups: Sara Neves, investigadora do CITE, Vanda Ferreira, responsável adjunta do serviço de Controlo de Gestão, e ainda Bernardo Silva, investigador do CPES. O grupo apresentou assim a Health4All, uma empresa na área da saúde, que pretende comercializar dispositivos médicos modulares complementares, que permitiram auxiliar determinados públicos em ações médicas básicas, tais como medir a tensão, o batimento cardíaco, o nível de diabetes, etc., e evitar deslocações desnecessárias aos serviços de saúde.

Numa recolha de opiniões final, os alunos gostaram da experiência e sentiram que foi muito produtiva e enriquecedora, uma vez que aprenderam imenso sobre ciência e empreendedorismo e ainda estiveram em contacto com realidades que de outra forma dificilmente conseguiriam.

Com 20 edições decorridas, esta iniciativa já envolveu mais de 14.000 alunos, que frequentaram estágios científicos em laboratórios de instituições um pouco por todo o País.

 

Os investigadores do INESC TEC mencionados na notícia têm vínculo ao INESC TEC.

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