Entre os dias 6 e 10 de julho, Ana Beatriz Luzio (Coimbra), Cláudio Machado (Aveiro), Gonçalo Ferreira (Porto), José Luís (Porto), Thomas Berry (Lisboa) e Vasco Sousa (Aveiro) contactaram com empreendedores e investigadores e puseram, ainda, mãos à obra ao elaborarem mini-planos de negócios que, no final do estágio, foram apresentados a um painel de experts.

Os grandes objetivos desta iniciativa são: proporcionar aos jovens do ensino secundário oportunidades de aproximação à realidade da investigação científica e tecnológica; apoiar o ensino experimental, interativo, prático e in loco da ciência e da tecnologia; estimular a curiosidade pelas áreas científicas; e sensibilizar os jovens para as oportunidades e os desafios do empreendedorismo científico e tecnológico.

No primeiro dia, depois de uma apresentação breve sobre o que é e o que faz o INESC TEC, a monitora, Raquel Pestana Henriques, falou sobre a arte de fazer negócio na área da ciência e tecnologia. Nas palavras de Thomas Berry, “O conceito de um instituto que faz a ponte entre o conhecimento científico e o empreendedorismo foi uma novidade para muitos de nós.” Depois da pausa para almoço, os alunos visitaram duas spin-offs do INESC TEC: a Kinematix (Dispositivos Eletrónicos na área da Saúde e Desporto) e a Fibersensing (Sistemas Avançados de Monitorização). No final do dia, foram constituídas duas equipas de três alunos e o desafio para a criação de um Plano de Negócios foi lançado.

No dia 7 de julho, segundo dia do estágio, os alunos visitaram o Centro de Fotónica Aplicada (CAP) do INESC TEC e tiveram a oportunidade de se sentirem verdadeiros investigadores ao contactarem com tecnologias de fibra ótica. Os alunos foram recebidos pelo Professor Manuel Marques. A visita serviu, ainda, de inspiração para o desafio lançado no dia anterior.

O terceiro dia começou com a apresentação de alguns Centros do INESC TEC: CITE – Centro para a Inovação, Tecnologia e Empreendedorismo, representado pelo investigador José Coelho Rodrigues, CPES – Centro de Sistemas de Energia, representado pelo investigador Luís Seca, e CESE – Centro de Engenharia de Sistemas Empresariais, representado pelo investigador César Toscano.  Antes da pausa para almoço, os jovens visitaram o Laboratório de Redes Elétricas Inteligentes e Veículos Elétricos, do CPES. Durante a tarde, os estudantes participaram numa oficina temática onde aprenderam as regras de ouro para a elaboração de planos de negócios.

No dia 9 de julho, os participantes puseram mãos à obra no que diz respeito ao desenvolvimento dos seus planos de negócios, transformando, assim as suas ideias em pequenos projetos.

No último dia do estágio, as duas equipas apresentaram, finalmente, os mini-planos de negócios que foram avaliados por um painel de especialistas com experiência em empresas e em criação de startups: Cláudia Silva, responsável pelo Polo Tecnológico do UPTEC - Parque de Ciência e Tecnologia da Universidade do Porto; Abílio Pacheco, investigador  do CITE; e Samuel Moniz, investigador do CESE. O primeiro grupo apresentou a empresa TCSTech e o produto Locktech, um sistema de monitorização de transporte de mercadorias ou bagagens. O segundo grupo criou uma rede social, acessível através de uma app, chamada BNARCIS, cujo slogan é “an app to get the best out of you”.

 Este é já o sexto ano consecutivo em que a iniciativa decorre e foi, mais uma vez, um sucesso, pois os alunos tiveram a oportunidade de “mergulhar” de uma forma dinâmica e divertida no mundo da investigação, da ciência e tecnologia e do empreendedorismo.