Estas redes periféricas consistem num conjunto de nós situados no extremo de uma rede de conexão. Alguns exemplos destas redes são as redes que incluem os dispositivos móveis ou até os computadores pessoais. As aplicações da internet estão, cada vez mais, a ser executadas em redes periféricas, de forma a que a rapidez de resposta seja mais alta. Esta melhoria é notória em vários elementos do sistema como, por exemplo, na latência aparente, na escalabilidade, na resiliência e na própria segurança.

A investigação existente nesta área tem identificado alguns problemas e, desta forma, o LightKone vai tentar resolvê-los utilizando dois avanços científicos da computação distribuída. Mais concretamente, vão ser utilizados modelos de programação livre de sincronização e algoritmos híbridos de difusão de dados, de forma a criar uma combinação natural na rede periférica e, com isso, chegar a novos modelos de programação e a novos algoritmos testados cientificamente e, ainda, implementados em ambientes industriais, bem como avaliados em sistemas de grande escala.

Carlos Baquero, Paulo Sérgio Almeida, Manuel Barbosa, José Bacelar Almeida, Ali Shoker, Hugo Pacheco, João Silva, José Proença, Georges Younes e Vítor Duarte são os investigadores do INESC TEC envolvidos no projeto.

O LightKone decorrerá até ao final do ano 2019 e terá um financiamento global da Comissão Europeia de cerca de € 3,5M. O kick-off decorreu nos dias 24 e 25 de janeiro na Université Catholique de Louvain, na Bélgica.

Os investigadores mencionados nesta notícia têm vínculo ao INESC TEC, à UMinho e à FCUP-UP.

INESC TEC, fevereiro de 2017