Neste trabalho, os investigadores analisaram e compararam a eficiência energética de várias linguagens de programação. Mais concretamente, esta investigação recolheu um conjunto de programas e problemas de benchmarking, com implementações em 10 linguagens de programação diferentes, que foram, posteriormente, utilizadas como objetos de teste, de forma a comparar a eficiência energética nas 10 linguagens de programação selecionadas. Numa segunda fase, foram recolhidos os dados de tempo de execução dos programas, com o objetivo de tentar perceber qual a relação entre o consumo de energia e o tempo de execução de cada um deles.

Finalmente, embora os resultados permitissem verificar que a linguagem C é a mais eficiente, quer em consumo energético, quer em tempo de execução, o estudo mostrou também linguagens que são mais lentas do que outras e ainda consomem menos energia. De referir que o tempo de execução e o consumo de energia variam de forma diferente e não diretamente relacionados, visto que existem linguagens com comportamentos mais eficientes num caso e menos no outro. Com isto, a grande contribuição do estudo prevê otimizar a energia, que não significa apenas otimizar o tempo de execução de cada um dos programas.

A 21ª edição do Simpósio Brasileiro de Linguagens de Programação (SBLP 2017) decorreu de 21 a 22 de setembro, em Fortaleza, Brasil, e é uma das conferências que compõem o Congresso Brasileiro de Software (CBSOFT).

 Os investigadores mencionados nesta notícia têm vínculo ao INESC TEC e à UMinho.