O projeto foca-se no estudo do clima costeiro, nível do mar e extremos no Atlântico. Susana Barbosa tem um contrato de cinco anos como Investigador FCT e está, neste momento, a iniciar o segundo ano do mesmo. A investigadora pretende, a partir de agora, trabalhar não só com o objetivo de desenvolver conhecimentos académicos, mas também tendo em vista aplicações práticas dos seus estudos, por exemplo na área dos recursos do mar e energias renováveis.

Susana Barbosa destaca o facto de o INESC TEC valorizar a interdisciplinaridade o que é extremamente benéfico para o desenvolvimento do seu projeto, devido à sua natureza que exige que várias áreas se cruzem. “A interligação dos diversos Centros do INESC TEC permite criar pontes entre pessoas e áreas de investigação e essa é uma grande mais-valia”, refere.

Em entrevista ao BIP, a investigadora mostrou-se muito agradecida à coordenação do Centro de Sistemas de Informação e Computação Gráfica (CSIG) pois o apoio dos coordenadores – António Gaspar e Gabriel David – tem sido crucial no que diz respeito à sua ligação a outros projetos e outros Centros.

Durante o primeiro ano de contrato, a investigadora, formada na área da Física e Matemática Aplicada, desenvolveu a sua investigação o Instituto Dom Luiz da Universidade de Lisboa, instituição onde trabalhou nos últimos seis anos e com quem continuará a colaborar. Foi, no entanto, na Faculdade de Ciências da Universidade do Porto que fez o doutoramento em Engenharia Geográfica.

Estabelecido em 2012, o Programa Investigador FCT pretende criar uma comunidade científica talentosa, fornecendo um contrato aos investigadores mais competitivos e promissores, em todas as áreas científicas.

O investigador com ligação ao INESC TEC referido nesta notícia tem vínculo à seguinte entidade parceira: INESC Porto.