Democratizar o conhecimento, promovendo uma Ciência Aberta centrada numa política científica de partilha do conhecimento e de aproximação da ciência à sociedade, é o grande objetivo das políticas que este grupo vai propor.

O Ministério da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior está a promover ativamente a chamada "Política Nacional da Ciência Aberta", o que se confirmou com a organização de um painel pela Secretária de Estado da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior (SECTES), Fernanda Rollo, onde a investigadora do INESC TEC foi convidada a apresentar o seu trabalho em gestão de dados de investigação. Neste evento estiveram presentes investigadores, responsáveis de instituições de património como a Biblioteca Nacional e a Torre do Tombo, gestores de projetos na área do acesso aberto, responsáveis por instituições ligadas aos direitos de autor. 

O MCTES foi mandatado para criar um grupo de trabalho, do qual Cristina Ribeiro faz parte, e que tem como objetivo propor um Plano Estratégico para a implementação de uma Política Nacional de Ciência Aberta, elaborando um diagnóstico sobre o estado atual das práticas nesta área em Portugal. Além disso, este grupo pretende promover o debate público em torno das problemáticas associadas à Ciência Aberta, assim como identificar as melhores práticas e desenvolver programas de sensibilização.

Esta participação está em linha com o trabalho que o INESC TEC tem vindo a desenvolver ao nível da gestão de dados de investigação nos últimos cinco anos, de que é exemplo o projeto "TAIL—Gestão de dados de investigação da produção ao depósito e à partilha" (PTDC/EEI­ESS/1672/2014), do INESC TEC, que arrancou a 30 de maio e tem a duração de três anos.

A investigadora com ligação ao INESC TEC referida nesta notícia tem vínculo à seguinte entidade parceira: UP-FEUP.