A competitividade da indústria de produção depende da sua produtividade, flexibilidade e agilidade na resposta às exigências do mercado. Aqui, os robôs desempenham um papel fundamental, especialmente se estes conseguirem colaborar com os operadores humanos num espaço de trabalho partilhado. Isto é representativo da alteração de paradigma, que passou da utilização de robôs que funcionam de uma forma autónoma, para um cenário de cooperação em que humanos e robôs tiram partido das capacidades de cada um: capacidades cognitivas (humanos) e de execução de tarefas repetitivas (robôs).

O ColRobot combina tecnologia de ponta desenvolvida na Europa e requisitos do utilizador para processos de montagem por forma a criar um sistema integrado de robótica de colaboração, onde um manipulador móvel age como uma “terceira mão”, entregando kits, ferramentas, peças, ou segurando peças de trabalho enquanto o operador executa tarefas. Os humanos irão interagir com os robôs ColRobot, cognitiva e fisicamente, utilizando gestos, ordens e demonstrações.

Os robôs serão capazes de navegar pela fábrica de forma autónoma e irão ser utilizados em ambiente real na indústria automóvel e aeroespacial.

O CRIIS esteve representado na reunião de arranque pelos investigadores Germano Veiga e José Lima.

Além do INESC TEC, a lista de parceiros conta ainda com a École Nacionale Superieure d’Arts et Metiers (coordenador), Centre d'Innovation des Technologies sans Contact EuraRFID (CITC-EuraRFID), AKEO PLUS, RENAULT SAS (França) e Thales Alenia Space (todos da França), Universidade de Coimbra (Portugal), Università degli Studi di Modena e Reggio Emilia (Itália), Fraunhofer-Gesellschaft zur Förderung der angewandten Forschung EV (Alemanha), Asociación De Investigación Metalúrgica Del Noroeste e Technaid SL (ambos da Espanha).

O projeto conta com um orçamento de mais de quatro milhões de euros, financiados no âmbito do programa H2020.

Os investigadores com ligação ao INESC TEC mencionados no corpo da notícia têm vínculo ao INESC TEC.