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Aurélio Campilho - o rastreio da retinopatia diabética pode vir a ser simplificado com o projeto SCREEN-DR

Este sistema computacional ainda em desenvolvimento vem ajudar oftalmologistas e médicos especialistas em retinopatia diabética no rastreio da doença numa fase precoce e respetivo tratamento.

Aurélio Campilho - o rastreio da retinopatia diabética pode vir a ser simplificado com o projeto SCREEN-DR

Aurélio Campilho

Aurélio Campilho é professor catedrático da Faculdade de Engenharia da Universidade do Porto (FEUP), coordenador do Centro de Investigação em Engenharia Biomédica do Instituto de Engenharia de Sistemas e Computadores, Tecnologia e Ciência (INESC TEC) e o responsável pelo projeto SCREEN-DR da CMU Portugal.

“A retinopatia diabética é uma complicação da diabetes, sendo uma das principais causas de cegueira no mundo industrializado, que pode se evitada por tratamento precoce se o diagnóstico for feito numa fase inicial”, explica o investigador. O rastreio consiste na aquisição de imagens da retina que vão ser enviadas para a Administração Regional de Saúde do Norte (ARSN) e, posteriormente, para um oftalmologista que fica responsável pelo diagnóstico e por determinar se é necessário proceder para o tratamento ou não.

O objetivo do projeto é então criar uma plataforma computacional que permita fazer o rastreio da retinopatia diabética recorrendo a métodos inovadores da inteligência artificial e da visão por computador. Este sistema dará apoio no processo de decisão dos médicos, permitirá uma gestão mais eficiente e eficaz do processo de rastreio, alcançando assim uma população mais alargada. Como funciona este sistema? “O sistema computacional em desenvolvimento analisa as imagens digitais da retina, deteta a eventual presença de lesões, a presença da patologia e os resultados até aqui são bastante bons, aproximando-se bastante da performance e do desempenho dos oftalmologistas”, confirma Aurélio Campilho.

Além do apoio ao rastreio da doença, o projeto “prevê ainda fases de deteção e de graduação das patologias em vários graus de acordo com escalas internacionais”, conclui.

Saiba mais sobre o investigador em: FEUP

90 segundos de ciência, 20 de outubro de 2017

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